Nova orla de Pituaçu recebe expedição “Brasil Paraíso Restaurável

A nova orla de Pituaçu, em Salvador, recebeu neste sábado (25) uma visita especial: os integrantes da expedição “Brasil Paraíso Restaurável – A Jornada rumo à COP30”, idealizada pela Fundação Toyota do Brasil. A passagem pela capital baiana contou com a presença da Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis), a convite da Orla Brasil, concessionária responsável por administrar o trecho.

A iniciativa integra uma rota que parte da Serra da Mantiqueira (SP) e segue até Belém (PA), sede da COP30, reunindo pesquisadores, gestores e comunidades em uma travessia voltada à restauração ecológica e cultural do país. Ao longo do percurso, o grupo realiza inventários ambientais, análises de paisagem e ações de engajamento comunitário, transformando ciência em práticas sustentáveis.

Em Salvador, os expedicionários conheceram o trecho de Pituaçu, primeira praia urbana do Brasil em processo de certificação Lixo Zero, combinando sustentabilidade, inovação e integração social.

O titular da Secis, Ivan Euler, destacou a relevância do encontro e o papel da parceria entre setor público e iniciativa privada.

“A orla de Pituaçu é um local com alta salinidade, e trouxemos o desafio de pesquisar sobre a arborização em orlas, trazendo resultados em estudos e pesquisas. A expedição vai de São Paulo até Belém, passando por Salvador, para entender a nossa especificidade, bem como a poluição dos rios que estão ali na orla, entre Boca do Rio e Jaguaribe”, afirmou.

Euler também anunciou que a Secis estará presente no primeiro dia da COP30, em 10 de novembro, participando de debates a bordo do veleiro da expedição, onde serão apresentados os resultados da parceria.

Expedição — Durante a visita, os pesquisadores participaram de um debate conduzido pela Orla Brasil, que tratou da participação comunitária e do senso de pertencimento como pilares para uma cidade mais sustentável.

O coordenador técnico do projeto Águas da Mantiqueira, José Roberto Manna, ressaltou que o objetivo é oferecer subsídios técnicos para políticas públicas de planejamento urbano e ambiental. “A cidade precisa ser pensada também para plantas, animais e para a biodiversidade. Trabalhamos para compatibilizar economia e sustentabilidade, com diagnósticos que servem de base para o bem-estar coletivo”, explicou.

 

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