A Operação Intercessor, que teve como alvos a prefeita de Poções
A Operação Intercessor,
que teve como alvos a prefeita de Poções, Dona Nilda (PCdoB), o ex-prefeito e
marido dela, Otto Wagner de Magalhães, e o prefeito de Encruzilhada, Dr.
Pedrinho (PCdoB), aponta para a existência de uma suposta Estrutura
criminosa organizada e atuação em diversas cidades baianas. A informação foi
divulgada pela Polícia Federal (PF), que deflagrou a ação nesta quinta (23).
Segundo a PF, os crimes
foram concentrados na Prefeitura de Poções entre 2021 e 2023. Foram
constatadas "irregularidades graves" em contratos de mão de obra
financiados com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica
(Fundeb), do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e do Sistema Único de
Saúde (SUS).
- ausência de estudos técnicos;
- pesquisa de preços considerada
inadequada;
- majoração indevida de valores
contratuais;
- prestação fictícia de serviços.
O grupo é suspeito de
utilizar empresas de fachada, familiares como intermediários financeiros,
movimentações bancárias atípicas e ocultação patrimonial para viabilizar os
desvios e a lavagem de dinheiro.
