Banco Itaú anuncia fechamento de agência na Bahia e transfere correntistas
O banco Itaú situado na cidade
de Cruz das Almas, no recôncavo da Bahia, anuncia fechamento de mais um banco
no interior do estado provocou comoção entre moradores e funcionários. Uma
audiência pública realizada no município discutiu, entre outros temas, o
destino dos mais de 7,1 mil correntistas que serão transferidos.
As atividades da agência
localizada no Centro da cidade de cerca de 60 mil habitantes estão previstas
para serem encerradas no dia 22 de outubro. Enquanto isso, a Federação dos
Bancários da Bahia e Sergipe e o Sindicato dos Bancários Bahia se mobilizam para
tentar evitar o fechamento. Uma audiência pública foi realizada na quarta-feira
(8), com a presença de trabalhadores, comerciantes e lideranças comunitárias
locais.
Em alguns casos, o
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou que unidades do Bradesco
permanecessem abertas, como nos municípios de Pedro Alexandre e Chorrochó.
Essa não é uma realidade
apenas do interior do estado. Em Salvador, funcionários do Itaú também
realizaram protestos contra o fechamento de agências em bairros como Caminho
das Árvores, Brotas e Imbuí.
Durante o encontro, foram
combinadas ações para evitar o fim da agência. Uma manifestação será realizada
na cidade na quinta-feira (15), às 9 horas, em frente à agência.
“Essa transformação também
redefine o papel da rede física, que continuará sendo parte essencial da
estratégia e passará, ao longo dos próximos anos, a adotar um modelo mais
consultivo e nichado”, completa (veja o posicionamento completo abaixo).
A agência, localizada na
avenida 15 de Novembro, tem 14 anos de existência e atende 7,2 mil clientes,
815 beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de 1.352
contas de funcionários das empresas locais. Os correntistas serão transferidos
para cidades da região.
O anúncio de encerramento
da agência é mais um na esteira de fechamentos que têm sido realizados no
interior da Bahia e em outros estados brasileiros. Por isso, municípios têm
entrado na Justiça contra decisões unilaterais das empresas.
