Agosto Dourado mobiliza ações na Maternidade Regional de Camaçari e reforça importância do aleitamento materno
Com o objetivo de promover
a conscientização sobre a importância do aleitamento materno, a Maternidade
Regional de Camaçari (MRC), unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
(Sesab) gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), realiza ao
longo de agosto uma série de atividades voltadas para gestantes, puérperas e
profissionais da saúde.
A programação inclui rodas
de conversa nas salas de espera do ambulatório e da emergência, ações de
incentivo à amamentação nas enfermarias e um treinamento voltado à doação de
leite humano, com foco no preparo técnico da equipe multiprofissional da unidade,
conduzido por Laís Nascimento, coordenadora do Banco de Leite da Maternidade
Professor José Maria de Magalhães Netto (MJM), membro da Rede Brasileira de
Bancos de Leite Humano/Fiocruz.
Lais abordou desde os
aspectos nutricionais do leite materno até orientações práticas sobre o manejo
da doação de leite humano. “Estar com profissionais que estão diretamente
ligados à atuação com mães e bebês é sempre uma oportunidade de reafirmar o meu
próprio compromisso com a promoção e proteção da amamentação. É uma forma de
levar a outras pessoas o que acredito e ser agentes transformadores na vida de
mães e bebês na condução da amamentação, que pode ser tão desafiadora. Tenho
certeza de que essa parceria só fortalece o SUS e aqueles que necessitam da
nossa assistência”.
Para Luiza Souza,
coordenadora de Educação Permanente da MRC, as ações do Agosto Dourado cumprem
um papel central de educação em saúde. “Essa campanha é fundamental porque traz
informação de qualidade tanto para usuários quanto para os profissionais da unidade.
Falar sobre aleitamento é também desmistificar ideias como a de que leite fraco
existe ou de que mamas pequenas produzem menos leite. Precisamos reforçar que o
leite materno é o alimento mais completo para o bebê, contribuindo para o
desenvolvimento saudável e a prevenção de doenças”, destacou.
As puérperas que
participam das rodas de conversas também destacam a importância das
orientações. Mirele Correia, 27 anos, autônoma, mãe de Sophia, sua segunda
filha, relata que ainda carrega dúvidas mesmo sendo uma mãe experiente. “Achei
a iniciativa muito interessante. São muitas dúvidas que surgem, mesmo estando
na minha segunda filha. Eu achava, por exemplo, que empedrar o leite acumulado
era um mito, mas agora pude entender como e por que isso acontece”, contou.
Referência
Com uma estrutura moderna
e atendimento 100% via Sistema Único de Saúde (SUS), a MRC dispõe de 107 leitos
que atendem a diferentes necessidades, desde partos de risco habitual até os de
alto risco. São 56 leitos de obstetrícia, 8 para gestação de alto risco e
outros destinados à neonatologia, cirurgia ginecológica e plástica, além de
leitos de UTI neonatal e unidades de cuidados intermediários (UCI), incluindo o
modelo Canguru, que favorece o contato entre mãe e bebê, fortalecendo o vínculo
afetivo e o desenvolvimento dos recém-nascidos.
