Governo do Estado e União assinam contratos para mais de mil novas moradias populares, em Feira de Santana e Alagoinhas
Feira de Santana vai
receber um importante investimento em habitação popular, com a construção de
208 novas moradias nos residenciais Pedra do Descanso I e II, integrados ao
Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e ao Novo Programa de Aceleração do
Crescimento (Novo PAC). Os contratos foram assinados nesta segunda-feira (21),
em cerimônia realizada no Centro de Convenções do município, com a presença do
governador Jerônimo Rodrigues e do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Com
recursos de quase R$ 35 milhões, as unidades beneficiarão famílias de baixa
renda, oferecendo infraestrutura completa, áreas de lazer e equipamentos
comunitários.
Incluindo outros seis
empreendimentos previstos, Feira de Santana e Alagoinhas serão contempladas com
mais de mil novas moradias e investimentos totais superiores a R$ 200 milhões,
reafirmando o compromisso do Governo da Bahia e do Governo Federal em garantir
habitação digna e inclusão social. A ser executada pelo Governo do Estado, por
meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a construção dos
residenciais Pedra do Descanso I e II, deve seguir critérios que qualificam e
dignificam a vida de baianos.
“Essas moradias são
importantes, mas nossa luta por habitação vai além disso. Moradia é dignidade,
é acesso a creche, posto de saúde, transporte. Não basta construir casas longe
de tudo. Por isso, ao lado da Caixa, dos prefeitos e dos movimentos sociais,
sigo cobrando mais investimentos”, pontuou o governador Jerônimo Rodrigues.
O Pedra do Descanso I
contará com 128 unidades habitacionais, enquanto o Pedra do Descanso II terá
outras 80. As unidades habitacionais terão quase 50m² de área privativa e serão
entregues com infraestrutura completa, espaços de lazer e equipamentos comunitários.
Os terrenos foram doados pela União e estão localizados no bairro Pedra do
Descanso. De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o MCMV passou a
adotar novos critérios para ampliar a área de atuação.
“As obras que estavam
paralisadas foram retomadas, e reformulamos as regras, e uma delas é diminuir o
número de unidades, não sendo mais conjuntos de 2 mil, 3 mil unidades, não pode
ter mais do que um quilômetro de distância de algum equipamento público, como
escola, creche ou posto de saúde, não pode estar fora do perímetro urbano da
cidade”, disse o ministro.
Além dessa etapa, outros
contratos de moradias populares vão garantir mais 748 unidades habitacionais
para Feira de Santana e outras 248 em Alagoinhas. Juntos, eles somam mais de R$
170 milhões em investimentos, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social
(FDS). São os residenciais Habitar Caatinga, Cerrado, Floresta Amazônica e Mata
Atlântica, todos a serem construídos pelo Instituto de Promoção da Cidadania
Habitar do Sertão.
“Esses empreendimentos que
vamos construir, vêm pra desafogar financeiramente essas famílias, com isso
elas poderão viver melhor, investir em saúde, educação e bem-estar”, indicou o
diretor do Instituto Habitar do Sertão, Vilobaldo Lima.
Alagoinhas
Em Alagoinhas, serão construídos os residenciais Ramos 1 e 2. Os novos projetos
seguem o modelo de casas sobrepostas e terão investimentos médios de R$ 167 mil
por unidade. As propostas já foram aprovadas tecnicamente e os contratos estão
aptos para assinatura, aguardando apenas a finalização de etapas
administrativas, como a aquisição dos terrenos no bairro Conceição. As obras
terão início assim que todas as condições forem cumpridas.
Novo PAC
Esses investimentos fazem parte do Novo PAC, que vem fortalecendo políticas
públicas em diversas áreas, como habitação, infraestrutura e inclusão social.
Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, tem sido um dos focos desse
avanço, e a previsão é que as obras estejam concluídas em até 18 meses após o
início dos serviços.
“Entre empreendimentos
aprovados, licitados e em construção, são 3.483 unidades habitacionais pelo
Minha Casa Minha Vida na Bahia. São R$ 580 milhões do programa colocados aqui
através da Caixa Econômica e que muda a estrutura social, a estrutura de moradia,
mas que, acima de tudo, aquece mercados, gerando empreendimentos, gerando renda
e garantindo o direito da moradia”, afirmou a secretária de Desenvolvimento
Urbano, Jusmari Oliveira.
Participaram do ato
secretários estaduais, o senador Jaques Wagner, representantes da Caixa
Econômica Federal, parceira da iniciativa, de organizações sociais e deputados.
