Prefeito Bruno Reis concede coletiva sobre a greve dos professores
Bruno
Reis, prefeito de Salvador, concedeu uma entrevista coletiva a imprensa na
manhã desta terça-feira (27), no Palácio Thomé de Souza, para falar sobre o
reajuste dos professores e a greve da categoria, pendura mais de 20 dias. O
prefeito afirmou que os docentes municipais tiveram o maior aumento salarial do
país e pede o fim da paralisação.
Bruno
Reis fez a comparação entre as cidades do nordeste Recife (PE) e Fortaleza (CE)
os percentuais aos dados aos docentes foram de 3% e de 6,27%, respectivamente.
“Estamos
dando o maior reajuste do Brasil, maior que o concedido pelo governo do estado
e pelo governo federal. É também o maior dos quatro anos da minha gestão”,
disse Bruno Reis. Ele acrescentou, ainda, que a Prefeitura está pagando o piso
salarial com a incorporação das gratificações, rebatendo a principal crítica
feita pela APLB-Sindicato.
CMS
assegurou um reajuste escalonado aos professores da rede municipal que varia de
6,27% a 9,25%,, dependendo do nível, além de um aumento geral aos servidores de
4,83%.
“Sempre
dei remunerações aos professores acima dos demais servidores. Nesse período (da
atual gestão), a inflação foi de 27,6% e a gente chega no magistério a um ganho
real de 45,03%. O aumento deste ano vai elevar a folha para R$1,3 bilhão. Nosso
orçamento para este ano é de R$12,6 bilhões. Isso significa que 11% de todo
dinheiro que arrecadamos, que é do povo, é destinado para pagar esses
importantes profissionais, e a gente vê isso como investimento”, declarou o
prefeito.
Bruno
Reis salientou que a Prefeitura ofertou um aumento “além do possível”. “Estamos
fazendo um esforço grande diante das condições em que vive o Brasil. Entendo
que as pessoas estão passando dificuldades com o preço do ovo, do café, da
laranja. Mas a arrecadação das prefeituras por meio das transferências diretas
da União também está patinando, andando de lado. Aproveito para fazer um apelo
no sentido de que os professores retornem às salas de aula. Crianças estão em
casa sem estudar”, ressaltou.
