Ex Presidente da Alba Adolfo Menezes defende governador Jerônimo e afirma que o Estado não corre risco de endividamento

O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) Adolfo Menezes (PSD) minimizou os pedidos de empréstimo solicitados pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e que, constantemente, têm sido alvo de questionamentos dos deputados da oposição.

A Assembleia Legislativa na última terça-feira (6), aprovou novo empréstimo de R$ 600 milhões para investimento em obras de infraestrutura e, também, os pedidos de urgência para votação de outros dois que, somados, chegam à quantia de R$ 4,5 bilhões. Desde que assumiu o governo, em janeiro de 2023, Governador Jerônimo Rodrigues já solicitou junto Alba a contratação de 18 empréstimos junto a instituições bancárias nacionais e internacionais.

Adolfo explicou ao ser questionado que não podemos comparar com outros estados do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, a Bahia aparece com 40% da margem de endividamento, o que significa dizer que “a capacidade de tomar empréstimo ainda é muito alta”.

“São Paulo, que é o maior estado do Brasil, já está em 160% da sua capacidade, quer dizer, já ultrapassou os 100%. No Rio Grande do Sul, 180%. Rio de Janeiro, a mesma coisa. Minas Gerais, que está entre os quatro estados mais ricos do país, há poucos dias o governo federal teve de renegociar as dívidas senão não conseguia pagar nenhum funcionário. Aqui na Bahia ainda estamos em 40% da capacidade de endividamento, então é super normal”, contextualizou.

Adolfo Menezes frisou que entende o “lado dos colegas da oposição de fazer críticas” e que essa dinâmica faz parte do processo legislativo. Ele salientou, contudo, que a Bahia é um estado muito grande, “nós não temos, vamos dizer assim, dinheiro de arrecadação suficiente para investir em todas as áreas, como educação, infraestrutura, sistema de água, entre outros”.

Num prognóstico para os próximos meses, Adolfo Menezes adiantou que “o governo, com certeza, ainda vai mandar muitos projetos para Casa porque tem capacidade de endividamento muito maior do que os principais estados do Brasil”.

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