Pleno funcionamento extensão da linha B2 do BRT agrada usuários do sistema

Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues pediu desculpas sob sua fala em relação ao ex-presidente Bolsonaro e seus seguidores e negou qualquer intenção de desejar a morte do ex-chefe do Executivo federal. “Eu não falaria jamais algo desse porte. Nós, inclusive, criticamos de forma muito veemente a forma quando alguém deseja a morte de outro.”

A declaração ocorreu em visita as obras do TCA no início da manhã, em Salvador, após repercussão negativa do um vídeo em que usou os termos “vala” e “trator” ao criticar o governo anterior. “Quem me conhece sabe que sou uma pessoa religiosa, de família, e jamais trataria qualquer opositor dessa forma”, afirmou Rodrigues, ao lado de aliados como a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA). “Se o termo ‘vala’ foi pejorativo ou muito forte, eu peço desculpas. Não houve intenção de desejar a morte de ninguém”.

O governador explicou que sua indignação se referia ao contraste entre a gestão atual e o governo anterior, citando como exemplo o atendimento às chuvas em Santo Amaro, no Recôncavo Baiano. “No sábado, recebi ligação do presidente Lula, preocupado com a situação das chuvas. Estava almoçando com os prefeitos, quando a assessoria me chamou, era a ligação do Lula, e o Lula me ligando para saber como é que estava a situação das chuvas em Santo Amaro. Isso é de uma preciosidade, um presidente ligou para dizer ‘governador como que estão as chuvas? O que precisa o que de mim?’. E a indignação foi por conta disso, porque a gente não tinha isso”, comparou.

O governador defendeu o “debate de ideias” e comentou sobre o contrate dos modelos de gestão: “Nós temos um Brasil em disputa de um presidente que cuida, que gera emprego, que garante salários, que garante investimentos contra um modelo de governo que não cuida”.

Rodrigues também rebateu críticas sobre sua agenda durante o temporal, destacando que interrompeu compromissos no Baixo Sul para visitar áreas afetadas em Santo Amaro. “Fui recebido pelo prefeito Flaviano. Já tinham levado, no primeiro momento, mantimentos alimentares, remédios, corpo de bombeiro, defesa civil. Levei ontem uma ambulância. Ele vai vir pegar agora uma outra ambulância. Conversei com o ministro Rui Costa sobre apoio para encostas em risco. É claro, se a União não puder fazer isso, ela terá que cuidar com a emenda parlamentar, fazer aquela ação. Mas também no leito do rio Subaé, existem as encostas, as paredes que conduzem as águas do rio, três ou quatro pontos, não aguentaram porque as águas vão deteriorando a parte inferior, e três ou quatro, não foi por causa da chuva, já vem assim há um bom tempo”, detalhou, acrescentando que convocará uma reunião emergencial com o prefeito Flaviano Batista (PT) e vereadores.

Sobre a polêmica, o petista afirmou que deputados da oposição “aproveitaram a situação” para distorcer suas palavras.” Vocês têm noção do sentimento que, quando eu vi ontem o recorte da minha fala, desprovido da contextualização da forma como eu falei, só vi isso à noite quando cheguei, fiquei realmente muito sentido a forma como foi traduzida. Deputados que aproveitam essa situação, é um fake no sentido da intenção. Não teve intenção, não terá intenção de qualquer pedido, apelo para a morte de alguém. Isso está longe da gente”, reforçou, lembrando que estava acompanhado de parlamentares governistas quando fez as declarações originais.

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