Defensoria apresenta ações prioritárias para o biênio 2025-2027
Após realizar um diagnóstico
das condições atuais da Defensoria Pública da Bahia, a defensora-geral Camila
Canário apresentou o plano bienal de gestão 2025-2027 no Conselho Superior, em
reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (31).
Durante a apresentação, a DPG
defendeu a ampliação e intensificação do processo de interiorização da
Defensoria, o fortalecimento dos núcleos temáticos e das ações de educação em
direitos e cidadania, bem como a modernização administrativa e tecnológica da
instituição.
Entre as metas, está a
substituição do Sigad (Sistema Integrado de Gestão de Atendimento da
Defensoria) por um sistema mais moderno, capaz de atender às diversas demandas
e particularidades; o fortalecimento da atuação extrajudicial, com o
desenvolvimento de projetos de mediação que garantam soluções mais rápidas e
menos custosas aos assistidos; além da formação de um tipo de gabinete
itinerante, com visitas ao interior do Estado, escuta ativa de defensores e
verificação in loco das condições das unidades, inclusive aquelas mais
distantes de Salvador.
A DPG Camila Canário
reafirmou o compromisso da instituição com a assistência jurídica dos mais
necessitados, com a inclusão social e com os direitos humanos. “Nosso plano de
gestão para os próximos dois anos está estruturado em quatro eixos principais: transparência,
inovação, eficiência e diálogo”.
Ela explica que, com isso,
visa otimizar o atendimento ao cidadão, melhorar a infraestrutura das sedes,
investir em medidas de controle interno, transparência pública e gestão de
dados, bem como fortalecer o diálogo interno e externo. “Também queremos reposicionar
a imagem da instituição, de maneira que a missão da Defensoria seja conhecida
por todo o público baiano”, pontuou.
Sobre a interiorização,
pontuou que sua gestão tem o desafio de ampliar a presença da instituição na
Bahia. “Estamos presentes em apenas 52 comarcas das 203 existentes. É preciso
avançar nesse sentido”. Também considerou fundamental reduzir o tempo de espera
para atendimento em algumas áreas da Defensoria, como em Família, por exemplo.
“Não é razoável que pessoas esperem até oito meses para serem atendidas na DPE.
Vamos rever isso”, concluiu.
A apresentação do plano no
Conselho é passo fundamental para a discussão e implementação das medidas, é o
momento em que a gestão apresenta ao órgão colegiado às ações prioritárias.
