MPBA apresenta resultados da atuação em reunião de balanço sobre segurança pública da festa
 
                                O Ministério Público do Estado
da Bahia (MPBA) participou, na manhã desta terça-feira, dia 4, da reunião de
balanço da segurança pública no Carnaval de 2025, promovida pela Polícia
Militar no Quartel dos Aflitos, em Salvador. Durante o encontro, os
coordenadores do Plantão Integrado do MPBA no Carnaval, promotores de Justiça
Artur Ferrari e Audo Rodrigues, apresentaram os resultados da atuação
ministerial até o momento.
Entre os dias 27 de
fevereiro e 3 de março, o MPBA realizou 166 inspeções em equipamentos e
estruturas públicas e privadas instaladas nos circuitos da festa, um número
superior às 133 vistorias do ano passado, demonstrando a evolução da atuação
preventiva da instituição. O promotor de Justiça Artur Ferrari destacou o
trabalho conjunto realizado com antecedência e de forma integrada entre o
Ministério Público, as secretarias estaduais, os órgãos de segurança pública e
os órgãos municipais de fiscalização e setor privado, o que resultou em avanços
significativos. 
Segundo ele, as
fiscalizações voltadas para a acessibilidade e segurança das estruturas dos
camarotes públicos e privados, as medidas adotadas para garantir a segurança
das passarelas, como a dos ambulantes e a do Morro do Ipiranga, e as ações para
reduzir a superlotação trios elétricos, com atenção especial à parceria com o
Corpo de Bombeiros, contribuíram para um ambiente mais seguro para o público.
“Os resultados são frutos de uma parceria, de uma aproximação entre o MP e os
poderes, o que nos permitiu encontrar soluções rápidas para os problemas que surgiram”,
ressaltou. 
O promotor de Justiça Audo
Rodrigues enfatizou que o trabalho preventivo deve ser continuamente reforçado
e que as ações integradas devem ser intensificadas já a partir da próxima
quarta-feira, com o objetivo de garantir um Carnaval ainda mais seguro e
organizado em 2026. Ele destacou, ainda, a atuação do plantão judiciário, onde
os promotores de Justiça se manifestaram em processos judiciais, inclusive em
mandados de prisão com uso de tornozeleira eletrônica. Segundo ele, o
monitoramento realizado em parceria com o Tribunal de Justiça e o Governo do
Estado resultou em 83 verificações de monitorados presentes nos circuitos da
festa, dos quais 32 foram conduzidos, sendo que a grande maioria teve a prisão
preventiva decretada. 
Além disso, promotores de
Justiça, juízes e defensores públicos participaram das audiências de custódia,
garantindo que todas as modalidades de prisão – civis, temporárias, preventivas
e definitivas – fossem analisadas no prazo de 24 horas, conforme determinação
do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
                
 
                     